quarta-feira, 22 de maio de 2013
Austin eleva para 'brA' o rating de longo prazo do BRDE
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada no dia 10 de maio de 2013, elevou o rating de longo prazo de ‘brA-‘ para ‘brA’ e afirmou a classificação de curto prazo ‘brA-2’ para o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). A perspectiva do rating é estável. O BRDE foi fundado em 1961 pelos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento econômico da região Sul do País, através do financiamento de projetos que visam aumentar a competitividade das empresas que possuem parques fabris nesses estados. A partir de 2009, o estado do Mato Grosso do Sul também passou a fazer parte da área de atuação do Banco (bem como o estado de São Paulo onde atua de forma limitada), porém não compartilha uma posição acionária como os outros estados, que detém cada um uma participação equivalente a 1/3 (um terço) das ações ordinárias. Em todos esses anos, o BRDE trouxe mais de R$ 89 bilhões de recursos para a Região Sul. O apoio a esses empreendimentos possibilita, ainda, a criação e/ou manutenção de milhares de postos de trabalho. Em dezembro de 2012, o banco detinha uma carteira de créditos de R$ 7.873 milhões e um Patrimônio Líquido (PL) de R$ 1.336 milhões. No encerramento do exercício findo em dezembro de 2012, o BRDE possuía 29.265 clientes ativos, cujos empreendimentos financiados estão localizados em 1.044 municípios, equivalendo a 87,7% dos municípios da Região Sul. As operações contratadas no ano passado cresceram 67,7% para R$ 2.937,3 milhões (2011: R$ 1.751,5 milhões), em torno de um número de 7.667 novas operações de crédito. As liberações totalizaram R$ 1.840 milhões no ano e as aprovações R$ 3.867,1 milhões. A classificação de risco do BRDE está fundamentada na metodologia de avaliação de risco de instituições financeiras da Austin Rating e reflete: (i) o anunciado aumento de capital em R$ 400 milhões, aliado à folga historicamente reportada no nível de solvabilidade (Basileia) reportado pela instituição, conferindo-lhe mais solidez financeira e amplitude para expandir suas operações de crédito; (ii) os bons índices de qualidade de crédito em condições de elevado crescimento nas aprovações e concessões observadas em 2012; (iii) a manutenção de elevados níveis de provisões, acima dos mínimos requeridos pelo Banco Central, levando a elevada cobertura sobre atrasos e perdas em operações de crédito; (iv) a abordagem adotada na gestão de riscos, apoiada em Comitês Estatutários e Comitês Executivos específicos, com bom grau de efetividade, minimizando os riscos aos quais a instituição financeira está exposta; (v) o perfil do funding, caracterizado pela estabilidade, provendo-lhe recursos a custos competitivos e prazos adequados para financiar suas operações ativas; (vi) o baixo risco de liquidez, suportado pelo adequado casamento de prazos de ativos e passivos e, a presença de ativos líquidos alocados em fundo de investimento com volume compatível para a cobertura de obrigações vencendo no curto prazo; (vii) a reduzida incidência do risco de mercado presente nas atividades de crédito e nas aplicações do referido fundo de investimento; (viii) os investimentos em tecnologia e melhoria nos processos visando uma maior eficiência de custos, agilidade e segurança nas rotinas de trabalho e, a mitigação de riscos; e (ix) a perpetuidade das atividades de crédito de longo prazo na região Sul, suportada em um modelo harmônico de governança corporativa envolvendo, equitativamente, os três acionistas controladores.
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