segunda-feira, 12 de março de 2007
Austin atribui Rating de Crédito de Longo Prazo A+ para o Banco Nossa Caixa S/A
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião no dia 08 de março de 2007, atribuiu o rating de crédito de longo prazo A+ para o Banco Nossa Caixa S.A. - BNC. O rating atribuído fundamenta-se na posição ocupada pelo banco, no seu controle acionário, na estrutura de captação pulverizada e na boa rentabilidade da instituição (média de 20% sobre o PL nos últimos 4 anos). Por ser controlado pelo Governo do Estado de São Paulo, é beneficiado pela proximidade do setor público e pela rede de distribuição concentrada no Estado, sendo também o agente financeiro exclusivo do Estado de São Paulo, além de ser um banco comercial. Totalizando 5,4 milhões em 2006, o Banco Nossa Caixa conta com uma ampla base de clientes, na qual 96,1% são pessoas físicas e cerca de 3,9% pessoas jurídicas. O banco detém um dos menores custos de captação do segmento e apresenta grande vantagem competitiva em um mercado muito disputado, uma vez que 78,5% do total do funding do banco é proveniente de depósitos judiciais e de poupança. Sua base de crédito é bastante heterogênea e diversificada. Destaca-se o segmento de crédito consignado, dado que como agente financeiro do Estado de São Paulo, a Nossa Caixa tem forte potencial para operar empréstimos com consignação em folha para todos os servidores públicos. O crescimento dessa operação é resultado também da expansão da base de clientes no segmento de pessoas físicas, concretizada com a migração da folha de pagamento dos servidores públicos estaduais. Além disso, a instituição administra recursos do Estado de São Paulo. No ano de 2006, o lucro foi de R$ 453,5 milhões, inferior em 40,7% sobre o mesmo período do ano anterior. A rentabilidade sobre o PL, de 17,5% em 2006, recuou quando comparada com 2005 (33%), mas se manteve na média dos últimos 4 anos, em torno de 20%. Contribuíram para a formação do resultado altos dispêndios oriundos dos investimentos necessários à preparação da estrutura do Banco para recepção dos servidores públicos estaduais a partir de janeiro de 2007 e pelo aumento de outras despesas operacionais, em razão da evolução das despesas de provisões para contingências cíveis. O índice de eficiência foi de 63,3%, influenciado principalmente pelo recuo do resultado bruto de intermediação financeira e pela evolução das despesas administrativas. Como observado ao longo do ano de 2006, o banco tem mantido seu foco no crédito. A evolução da carteira é resultado da atuação da instituição frente ao desafio de migrar parte da aplicação dos ativos de títulos públicos para operações de crédito. Em 2006, a carteira total registrou crescimento de 17,9% quando comparada com 2005, puxado pelo crescimento de 37% na modalidade do consignado. No ano, registrou saldo de R$ 2,5 bilhões ante R$ 1,84 bilhão em 2005. A maior parte da carteira é formada por operações de crédito pessoal com consignação, seguida por operações de crédito pessoal e desconto de títulos e duplicatas. Houve crescimento da participação do crédito consignado em relação ao total da carteira, de 32,9% em 2005 para 39% em 2006.
VOLTAR
Painel Macroeconomico - Austin RatingPainel Macroeconômico - Austin Rating