sexta-feira, 7 de maio de 2010
Austin afirma Rating AAA da 2ª Emissão de Debêntures da Bradesco Leasing S/A Arrendamento Mercantil
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada em 26 de abril de 2010, afirmou o Rating AAA (triplo A) da segunda emissão de debêntures da Bradesco Leasing S/A Arrendamento Mercantil (Bradesco Leasing / Emitente). As debêntures objeto deste monitoramento fazem parte do primeiro programa de emissão de debêntures da Bradesco Leasing e referem-se à emissão, em 1º de maio de 2005, de 30 mil de debêntures em série única, da espécie subordinada, no total de R$ 3,0 bilhões (três bilhões de reais). A emissão, registrada sob o número CVM/SRE/DEB/2005/029, terá prazo total de 6 anos e remuneração igual a 104% do CDI (após repactuação). O programa foi finalizado com outras duas emissões, a primeira e a terceira emissões, de R$ 4,0 bilhões e de R$ 4,05 bilhões, respectivamente, totalizando R$ 11,05 (onze bilhões e cinquenta milhões de reais). Para esta análise de monitoramento, a Austin utilizou os balanços patrimoniais auditados da emitente e do seu controlador, Banco Bradesco S.A. (Bradesco / banco), e demais informações disponibilizadas ao público em geral pelo controlador em seu site de relações com investidores. As informações proporcionaram boas condições de monitoramento, de acordo com a metodologia desta agência. A nota afirmada decorre da metodologia de classificação de risco de emissão de debêntures da Austin Rating. A nota considerou as variáveis de risco do Banco Bradesco S.A., controlador da emitente e líder do conglomerado. O rating da emissão de debêntures encontra-se alinhado ao rating corporativo atribuído pela Austin Rating ao controlador (“triplo A”). Na avaliação do banco, são utilizados os dados consolidados, os quais incorporam também a dívida referente às debêntures, bem como ativos e passivos da emitente. O Bradesco foi fundado em 1943, sendo atualmente o segundo maior banco privado brasileiro (por ativos totais), com ativos totais de R$ 506,2 bilhões e patrimônio líquido de R$ 41,8 bilhões, ao final de 2009. A classificação reflete principalmente: (i) a elevadíssima pulverização de ativos e passivos e a diversificação dos negócios e das fontes de receita (intermediação financeira, serviços, tarifas, seguros, previdência entre outras); (ii) a excelente economia de escala proporcionada pela vasta base de clientes (20,9 milhões de clientes de conta corrente), incluindo os mais variados perfis de pessoas físicas e jurídicas; (iii) a ótima logística de distribuição proporcionada pela ampla rede de atendimento, composta por 37.476 pontos, dos quais 3.429 são agências; (iv) os elevados investimentos em tecnologia; (v) o perfil do funding, caracterizado pela elevada pulverização, estabilidade, prazos alinhados aos de suas operações ativas e baixíssimo risco de liquidez; (vi) a boa capitalização e folga nos seus limites operacionais, com efeitos na solidez do banco e na sua capacidade de expandir seus ativos; (vii) os bons índices de qualidade de crédito, de eficiência e de desempenho; (viii) a forma conservadora com que é gerido, o que se reflete em todas as áreas da organização, com destaque para os elevados níveis de cobertura contra perdas de crédito e na política de risco de mercado preventiva; e (ix) o estágio bastante avançado, em termos de governança corporativa, com processos de gerenciamento de riscos, controles internos e compliance realizados por meio de decisões colegiadas, apoiando-se em Comitês Estatutários e Comitês Executivos específicos, com elevado grau de efetividade e abrangência, minimizando os riscos aos quais a instituição financeira está exposta.
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