quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Austin afirma Rating A para o Banco Pine
Em reunião do dia 05 de setembro de 2006, o Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating confirmou a nota A para o Banco Pine S.A. A classificação está fundamentada na alavancagem moderada do capital do banco, no seu histórico de desempenho obtido a partir de ganhos operacionais, na qualidade da carteira de crédito e no nível de liquidez que mantém, totalizando caixa livre de R$ 279,7 milhões em 30/06/2006, o que representa 124% do Patrimônio Líquido (PL) e 47% do total de depósitos. O rating também considera o porte, a diversificação das fontes de captação associada à possibilidade de interferência nas operações do banco em momentos de restrição de funding, como o vivenciado durante o 1o semestre de 2005 e, no médio prazo, a probabilidade de uma concorrência mais acirrada, exigindo aumento da escala de crédito a partir de uma base de funding mais estável, objetivando manter o nível de rentabilidade sobre o PL almejado pelo acionista, situado entre 20% e 25%. O Pine atua voltado para empresas dos segmentos middle e corporate, oferecendo operações de capital de giro (Mútuo, Conta garantida e Desconto de Títulos), repasses (BNDES automático, FINAME, EXIM, FINEM e FGPC), fianças e operações de comércio exterior (principalmente ACC e ACE) e, na pessoa física, através de crédito consignado em folha de pagamento (CDC-Empregador) para funcionários públicos e aposentados / pensionistas do INSS. Durante o 1o semestre de 2006, com foco na ampliação dos recursos obtidos no país, segmentou a estrutura de captação criando superintendências específicas para os clientes corporate, pessoas jurídicas, físicas de alta renda e institucionais e ampliou a oferta de produtos de investimento disponibilizando fundos de investimento em parceria com a Mellon, como o Pine Mellon Income e o Pine Mellon Multimercado. Além dos depósitos a prazo e interfinanceiros que voltaram a crescer no 2o semestre de 2005 e continuaram no decorrer do 1o semestre de 2006, totalizando R$ 518,8 milhões em 30/06/2006 ante R$ 484,7 milhões no encerramento de 2005 e R$ 391,9 milhões 12 meses antes, houve crescimento nas linhas de repasse de órgãos oficiais no país (R$ 163 milhões em jun/06 e R$ 102 milhões em jun/05) e os recursos externos captados através do programa de emissão de títulos privados (Fixed Rate Notes), os quais totalizaram R$ 150 milhões em jun/06 ante R$ 55 milhões em jun/05. O Pine manteve as cessões de crédito consignado por meio de acordo operacional com o Banco Bradesco, cessões pontuais para bancos e parceiros e para o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Em função de funcionar sob uma estratégia que contempla a cessão de parte da carteira de crédito, o crescimento da produção não se reflete integralmente no saldo contabilizado no banco. Durante os semestres findos em 30 de junho de 2006 e de 2005 foram realizadas operações de cessão de crédito nos montantes de R$ 98,4 milhões (R$ 25,9 milhões em 2005) (com coobrigação) e de R$ 124,3 milhões (R$ 226,9 milhões em 2005) (sem coobrigação). Com relação à carteira de títulos, exceto pelo aumento do saldo de aplicação em LTNs vinculado a compromisso de recompra, sua composição pouco se alterou nos últimos doze meses, permanecendo praticamente toda a carteira classificada como "disponível para venda". O saldo aplicado em LTN vinculado a compromisso de recompra passou de R$ 528 milhões no encerramento do 1o semestre de 2005 para R$ 796 milhões no encerramento do ano e R$ 964 milhões em 30/06/2006, cujo vencimento se dá em janeiro de 2007. O Patrimônio Líquido (PL) fechou 30/06/2006 em R$ 225,1 milhões, 12,1% superior aos R$ 201,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. O lucro de 27 milhões atingiu rentabilidade anualizada de 24% sobre o PL final e o índice da Basiléia foi de 18,5%. A Austin Rating considerou o 1o semestre de 2006 como sendo positivo para o Banco Pine, tendo como principais indícios, o crescimento do patrimônio líquido, do saldo contabilizado no balanço e dos depósitos, simultaneamente à manutenção de um desempenho financeiro consistente.
VOLTAR
Painel Macroeconomico - Austin RatingPainel Macroeconômico - Austin Rating