segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Austin afirma Rating A- para a Omni Financeira
O Comitê de Classificação de Risco da Austin Rating, em reunião realizada no dia 09 de novembro de 2007, afirmou o rating de crédito de longo prazo A- (A menos) para a Omni S/A Crédito, Financiamento e Investimento (Omni CFI); a perspectiva do rating é estável. O rating está fundamentado no crescimento sustentado da financeira ao longo dos últimos anos, no bom nível de rentabilidade histórica, sendo esta superior a 18% do patrimônio líquido nos últimos três anos, na adequada estrutura de ativos e passivos, no comprometimento da sua administração, no histórico de atuação do segmento que constitui o core business da instituição (financiamento de automóveis usados), na elevada rentabilidade de suas operações, cobrindo elevado índice de atraso inerente aos seus segmentos de atuação e na estrutura de funding estável composta essencialmente de captações de longo prazo de partes relacionadas e fundos de investimentos em direitos creditórios (FIDCs). Em contrapartida, o rating da Omni incorpora a vulnerabilidade de sua carteira de clientes ao desempenho da economia brasileira, especialmente sobre as classes econômicas C, D e E, as dificuldades inerentes a uma financeira, independente de se manter competitiva no longo prazo, aliadas à tendência de queda das taxas de juros, que se traduz em eventual redução dos spreads e conseqüentemente das margens financeiras nas operações de crédito. Atuando como financeira desde 1994, nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil, tendo maior penetração no Estado de São Paulo, a Omni tem como objetivo atuar em nichos de mercado pouco explorados. Nesse sentido, especializou-se no financiamento de veículos usados (veículos leves, principalmente acima de 10 anos de uso, veículos pesados e motos) para pessoas físicas de baixa renda. Atualmente, a sua atuação está focada em CDC Veículos (financiamento de veículos), Crédito Pessoal (sem garantia) e Refinanciamento (empréstimo pessoal com garantia de alienação fiduciária de veículo). Os resultados apresentados pela financeira no 1° semestre de 2007 denotam a linearidade do crescimento e baixa oscilação dos indicadores de desempenho. A Omni obteve lucro de R$ 2,51 milhões (R$ 2,33 milhões no 1° semestre de 2006 e R$ 1,20 milhão no 1° semestre de 2005), com retorno sobre o PL final de 22,4% (28% em jun/06 e 18,8% em jun/05), acima da média dos últimos três anos. As rendas relativas a operações de crédito cresceram 97,6% entre jun/06 e jun/07, tendo como maior contribuição para o resultado o produto de financiamento de veículos leves. Os índices que medem a qualidade do ativo também esboçaram melhora. A relação de créditos classificados entre D e H/carteira total da instituição ficou em 14,28%, abaixo do reportado nos últimos dois anos. O índice de inadimplência calculado pela Austin (atraso acima de 60 dias) apresentou significativo recuo, passando de 18,3% em jun/06 para 10,7% em jun/07, reduzindo assim, o comprometimento do patrimônio líquido (vencidos > acima de 60 dias/PL) de 51,8% para 36,7% na mesma base de comparação. A financeira possui uma estrutura de capital alavancada, sendo seu PL correspondente a 8,1% de seus ativos e seu índice de alavancagem em crédito de 6,2 vezes. Do ponto de vista de adequação de capital, o indicador da Basiléia que se encontrava em junho de 2006 no nível de 18,9%, encerrou o semestre com 16,7%.
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